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Compreendo se, para você, assim como para muitos, faz sentido se manter no Instagram, ainda mais se é a sua principal plataforma de captação; até porque, virou uma Times Square móvel. 

Há tempo cogitava sair de lá, mas o tal do FOMO* e o networking seguraram minha decisão. A estafa foi aumentando, adotei algumas estratégias para não acessar com frequência o app e, um dia antes da quaresma, simplesmente o “chega” sobressaiu e, sem me despedir, saí à francesa.

Uma hora a exaustão chegaria. O marketing predatório, com copys clichês, predomina.

Com isso, estamos cada vez mais sensíveis e esgotados.

Esta tendência é comum em todas as áreas. Tudo que é demais enjoa!

Mas, tal como na Moda, o clássico permanece. 

Meses depois da minha ausência, passei a ser surpreendida com mensagens de referência em relação a mim, com lembranças ligadas ao que eu costumava compartilhar, de maneira comedida por lá. 

Por mais que eu não fosse uma produtora de conteúdo frequente, fui sempre muito verdadeira nas minhas publicações, postando de acordo com meus sentimentos do dia. 

Este retorno foi a comprovação do que eu já acreditava: o branding autêntico conecta e é inesquecível.

Ser autêntico não é ser original o tempo todo, criando algo nunca antes visto. 

Ter legitimidade é saber reconhecer o que tem a ver com você e fazer seu próprio blend, formando seu QR Code, conforme mencionei no texto anterior. 

Por meio deste compilado de referências nos conectamos com quem somos e com aqueles que se identificam com a gente, influenciando, com naturalidade, a nossa rede.

Por isso, não se deixe levar pela pegadinha dos arquétipos, nem às roupas pretas para transmitir poder, tampouco se apegue aos ensaios fotográficos com postura de governante, para transmitir autoridade. Tais estratégias não se sustentarão, se elas não representam quem você é, de fato. 

Se não é genuíno, a credibilidade acaba prejudicada.

Tal quando conhecemos alguém que nos chama atenção pela “beleza”, mas ao abrir a boca e se movimentar, a postura não condiz com a imagem; e o que, até então, era belo, torna-se repugnante. 

Na Era Digital, somos desafiados a nos expor no meio virtual. 

Mesmo quem muito resistiu, em algum momento aderiu aos Classificados.  

Para quem, assim como eu, viveu o tempo das páginas amarelas, adaptar-se foi um exercício de autoconhecimento. 

Antes, bastava seu nome na Lista Telefônica e uma frase curta do serviço oferecido. 

Hoje, é imprescindível se promover. 

No entanto, para isso, você não precisa (e nem deve) se vender. 

Há tantas possibilidades. 

Descubra o seu blend!

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*Fear of Missing Out - medo de ficar de fora

Discussão sobre este podcast

Orange is my New Black
Orange is my New Black
Autores
BORGES, Bru.